O Programa de Melhoramento Genético da Raça Sindi (PMGRS) foi lançado em 2025, resultado de uma parceria entre criadores da raça, a ANCP e a Embrapa Cerrados – Centro de Tecnologias Zebuínas (CTZL). Essa união teve como objetivo promover uma avaliação genética robusta e coerente, capaz de impulsionar o progresso genético da raça Sindi no Brasil, explorando todo o seu potencial produtivo e adaptativo, em características de interesse econômico na cadeia produtiva da carne, como crescimento, habilidade maternal, reprodução, fertilidade, eficiência alimentar e qualidade de carcaça.

A primeira avaliação genética da raça foi publicada na Avaliação Genética de Agosto/2025, juntamente com o primeiro sumário da raça. Foram utilizados dados de pedigree, fenótipos e genótipos da raça Sindi, os quais foram incorporados à metodologia multirracial, dando origem à avaliação genética.

Os dados foram processados por meio de uma tecnologia inovadora de predição genética: a Avaliação Genômica Multirracial, utilizando a abordagem de metafundadores. Essa metodologia confere maior robustez às predições, especialmente para raças com menor volume de dados fenotípicos e genômicos, garantindo incremento e confiabilidade nos resultados.

Essa abordagem também favorece o uso das DEPs genômicas. Dessa forma, o PMGRS já conta com DEPs genômicas em suas predições. Um importante avanço na consolidação da base genômica da raça foi o apoio financeiro da empresa Zoetis, que incentivou a genotipagem dos animais, ampliando a variabilidade e a qualidade das predições.

Atualmente, o programa disponibiliza DEPs para 19 características (vide Conceitos Básicos – Características Avaliadas) e três índices bioeconômicos, sendo eles: MGTe, MGTe_CR e MGTe_RE.