Pesquisador da ANCP integra corpo docente da USP e fortalece parceria histórica
Fernando Baldi leciona no departamento de Medicina Veterinária e faz parte do Grupo de Melhoramento Genético (GMAB)
A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) celebra a posse do pesquisador sênior Fernando Baldi como professor na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP) em Pirassununga. Baldi agora atua no departamento de Medicina Veterinária, na área de Genética e Melhoramento Animal, consolidando ainda mais a parceria de longa data entre a ANCP e a USP.
Professor da Unesp de Jaboticabal de 2011 a maio de 2025, Baldi também integra o Grupo de Melhoramento Genético (GMAB) da USP, formado pelos professores José Bento Ferraz e Joanir Pereira Eler. A parceria entre a ANCP e o GMAB remonta a mais de três décadas, um vínculo histórico fortalecido pela trajetória de seus fundadores, como a orientação doutoral de Joanir Pereira Eler pelo Professor Raysildo Lôbo, pioneiro da ANCP.
A entrada de Baldi no GMAB reforça essa conexão, trazendo a pesquisa gerada na ANCP para a USP em Pirassununga, o que significa um retorno às origens da associação, uma vez que o Professor Raysildo Lôbo iniciou sua carreira no mesmo campo de atuação que Baldi agora fará parte.
Apesar da mudança, o dia a dia de Baldi na pesquisa e docência continua intenso. Além de lecionar nos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, na disciplina de Melhoramento Animal, e também na pós-graduação, no programa de Biociência Animal, o professor continua orientando pós-graduandos de Ciência Animal na Unesp de Jaboticabal. A formação de novos recursos humanos permanece uma prioridade para o professor.
Colaboração entre a pesquisa e a academia beneficia os criadores
Um aspecto fundamental dessa colaboração é a conexão direta entre a pesquisa e as demandas dos criadores. Atualmente, a maioria dos alunos de Baldi desenvolve trabalhos e pesquisas utilizando dados da ANCP para buscar soluções de problemas que os criadores frequentemente enfrentam no campo. “Isso é importante porque a pesquisa está atrelada à demanda dos criadores. Como a ANCP utiliza os dados enviados por seus associados, além de alimentar as avaliações genéticas, essas informações são insumos para pesquisas e soluções, muitas vezes, para perguntas ou dúvidas que os criadores têm no campo”, explica Baldi.
A profundidade dessa integração fica evidente nas pesquisas desenvolvidas por Baldi. Ele destaca que, nos últimos cinco anos, mais de 70% de sua produção científica se origina na entidade. “A ANCP não é apenas uma instituição onde prestamos serviço e fazemos pesquisa. Na verdade, ela está muito atrelada à minha vida e formação. Devo à ANCP todo o crescimento e desenvolvimento da minha vida acadêmica, profissional e científica nos últimos 10 anos”, afirma.
Para Baldi, a ANCP desempenha um papel fundamental na capacitação e formação de futuros professores e pesquisadores. Os dados e questões debatidos pelos pesquisadores da entidade originam teses de mestrado e doutorado, resultando na formação de recursos humanos de alta qualidade. “Além de produzir pesquisas e desenvolver novas metodologias, a ANCP contribui significativamente para capacitar e formar futuros professores e pesquisadores em nossa área”, conclui.